domingo, 29 de março de 2015

50%






Hoje por algum milagre divino acordei cedo e como todos sabem, domingo por si só já é um dia entediante, domingo chuvoso de manhã então o tédio chega no ápice. Pra não entrar em estado de vegetação decidi dar uma garimpada no Netflix e eis que vejo um poster com o Joseph Gordon-Levitt raspando a cabeça e o Seth Rogen atrás fazendo cara de nojinho, sem nem ler a sinopse decidi que era aquilo que assistiria nessa manhã. Alguns minutos depois perccebo que estava diante de um filme um tanto quanto diferente, no bom sentido, é claro.


 





O longa é baseado na vida de Will Reiser, um roteirista de Hollywood (o roteirista desse filme só pra constar) , que quando tinha 25 anos lutou e venceu o câncer. O filme vai contar a historia de Adam (Joseph Gordon-Levitt), um rapaz de 27 anos, que é modelo de saúde, não bebe, não fuma, pratica exercícios e até não dirige por que essa é a quinta maior causa de morte nos EUA. Eis que por um acaso da vida ele descobre que tem um câncer raro na coluna.


Embora tenha medo do que a vida o reserva, Adam tenta levar sua vida normalmente, mas é meio complicado ignorar o câncer, ainda mais para as pessoas próximas a ele. Rachel (Bryce Dallas Howard), sua namorada, diz que ficara ao seu lado, mas é notório o desconforto da garota, que embora não gostasse mais de Adam muito antes da doença, não quer abandona-lo, Kyle (Seth Rogen), seu melhor amigo. não sabe muito como reagir a noticia e decidi se apegar aos 50% de chance que Adam tem de sobreviver e Diana (Anjelica Houstoun), a mãe super protetora, que já tem que lidar com o marido que tem Alzheimer acaba sufocando mais ainda o filho.












O maior mérito de 50% é que embora  seja um filme com uma temática um tanto pesada e que não é lá muito original no cinema, ele inova, pois é uma comédia. E uma comédia que não tem medo de usar o humor negro, além de ser cheio de momentos politicamente incorretos, como por exemplo, uma cena, após Adam ter sua primeira sessão de quimioterapia aonde acabou comendo alguns bolinhos com maconha e sai da sala do hospital rindo de tudo a sua volta, inclusive de corpos ensacados.


Mesmo sendo uma comédia o longa consegue ser inteligente, sincero, sensível e emocionante. E é claro que ele também tem a sua carga dramática que fica encargo dos medos e angustias que Adam tem e que estão muito bem personificadas na incrível atuação de Joseph Gordon-Levitt.


E não é só Gordon-Levitt que está incrível nesse filme, todo elenco está fantástico, até mesmo Seth Rogen que mesmo interpretando o mesmo personagem de sempre funciona muito bem em cena. Outra que está excelente em cena é Anna Kendrik interpretando a simpática e desorganizada Dr. Katherine, analista de Adam, ela e Joseph Gotrdon-Levitt tem uma ótima química, que só faz com que nós espectadores gostemos cada vez mais dos personagens.










50% foi a escolha perfeita para assistir em um domingo de manhã, pois ele parece ter sido feito com esse intuito, despretensioso, mas ao mesmo tempo tocante, é aquele tipo de filme que se você tem tendencia a se emocionar provavelmente se pegará com um sorriso nos lábios e uma lagrima tímida escorrendo dos olhos. Se você tem conta no Netflix vale a pena dar uma chance ao longa.










Direção: Jonathan Levine

Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Anjelica Huston, Serge Houde, Andrew Airlie.

Roteiro: Will Reiser

Produção: Evan Goldberg, Ben Karlin, Seth Rogen

Fotografia: Terry Stacey

Duração: 99 minutos

Distribuidora: Não definida

Genero: Comédia Dramática

Estúdio: Mandate Pictures / Point Gray

País: EUA

Ano: 2011

domingo, 22 de março de 2015

Os Filhos de Anansi - Neil Gaiman






Desde que li e me apaixonei por “Um
Oceano no fim do Caminho” comecei uma busca implacável pelas obras do gênio Neil
“fucking” Gaiman e uma das primeiras que adquiri foi o então “Os Filhos de
Anansi” que até então só sabia que tratava-se de uma história baseada na
mitologia africana, uma mitologia que não estava ainda muito familiarizado. Fiquei super-empolgado para lê-lo e desvendar um pouco mais sobre essa
cultura, porém como nada na vida é como a gente planeja, acabou que por conta da
rotina faculdade + trabalho + curso, ele acabou ficando mais de um ano empacado
aqui na minha estante e só no finalzinho de 2014 que consegui pegar ele para
ler e como me arrependo de não ter feito isso ante. Neil Gaiman me surpreendeu
mais uma vez.









O livro é narrado em terceira
pessoa e gira em torno de Charles Nancy, mais conhecido com Fat Charlie, um
apelido dado por seu pai que acabou pegando e continua a segui-lo mesmo agora
quando Charlie já não está mais acima do peso. Fat Charlie tem lá seus quase
trinta anos e por conta de nunca ter tido uma relação lá muito agradável com
seu pai acabou atravessando o oceano para viver uma vida mais sossegada em
Londres, lá ele se estabelece, com uma vida tipicamente britânica, com quase
nenhum anseio e sem se destacar muito no mundo. Ele está noivo de Rosie a algum
tempo e a vários anos não entra em contato com seu pai, até que por conta da
aproximação do seu casamento, Rosie o convence a ligar para o velho e
convida-lo para a cerimônia. Charlie mesmo relutante resolve ligar e eis que
descobre que o sr Nancy morrerá a algumas horas. Sem pensar duas vezes Charlie
pega um avião para ir ao enterro do seu pai e lá ele acaba descobrindo algumas
coisas um pouco estranhas a respeito de sua família: A primeira é que seu pai
na verdade é Anasi, o deus aranha dono de todas as histórias e a segunda é que
ele tem um irmão gêmeo que herdou os poderes de deus do pai. A princípio
Charlie não acredita muito, mas ele tenta entrar em contato com o seu irmão e
eis que Spider bate em sua porta e isso acaba desencadeando uma série de
problemas na vida de Charlie, a ponto dele se envolver com o sobrenatural para
ver se consegue se livrar do irmão.






Sempre ouvi muitas pessoas
falando que Neil Gaiman é o gênio contemporâneo da fantasia e após terminar de
ler “Os Filhos de Anansi” pude mais uma vez comprovar isso. É impressionante a
forma com que ele mistura elementos do cotidiano com elementos fantásticos de
uma maneira bem natural. No começo da leitura até estranhei, pois me lembrou
bastante uma crônica, mas aos poucos e bem sutilmente esses elementos fantásticos
vão sendo inseridos.


Além de fazer essa mistura de
cotidiano com fantasia, Neil Gaiman também consegue misturar muito bem o mistério
e o humor, é impressionante a forma como ele trabalha essas duas vertentes que
são tão diferentes, de uma maneira tão bem feita. A história toda é rondada com
aquele ar de mistério, daquele que você nunca sabe o que acontecerá nas próximas
páginas, mas ao mesmo tempo as coisas acontecem com um toque de humor bem britânico
mesmo, bem estilo Douglas Adams e eu não esperava algo assim do Neil Gaiman.




Como não amar essa dedicatória?




Embora a história gire quase toda
em torno de Fat Charlie, há algumas sub-tramas contadas, ainda em terceira pessoa,
sobre alguns outros personagens que vão se entrelaçando no final, além disso ao
decorrer do livro várias das histórias vividas por Anansi são contadas e esses
fios acabam se juntando e formando uma enorme “teia literária”. E todos esses
personagens são muito bem construídos, você torce por uns, odeia outros e
nenhum é totalmente bom ou mal, cada um tem seus motivos, razões, personalidade
e cabe ao leitor gostar ou não dele. Um exemplo claro é Spider, o irmão de Fat
Charlie, embora possua uma personalidade um tanto trapaceira e duvidosa, a
ponto de seduzir a noiva do irmão, é quase impossível não gostar dele, pois é
bem perceptível a inocência dele a respeito desses seus atos, já que ele é um
meio-deus e não entende muito bem como funciona as coisas “no mundo mortal”

Os Filhos de Anansi é um livro
grandioso, mas de uma forma simples, repleto de vários temas, desde a
mitologia africana até como pode ser complicado o relacionamento de pais e
filhos  e vale muito a pena lê-lo, mesmo
por que é uma leitura bem rápida, daquelas que dá pra terminar em menos de três
dias.












Título Original: Anansi Boys
Autor: Neil Gaiman
Nota Skoob: 4,2
Páginas: 344
Editora: Conrad
Ano: 2011




quinta-feira, 19 de março de 2015

Será Que?








Sábado, chuva, nada para fazer e o Netflix na tela pedindo para ser usado deu no quê? Claro, deu filme! A escolha da vez foi "What If?" com Harry Potter Daniel Radcliffe. Vi que estava na indicação por eu ter assistido outro filme do mesmo gênero (comédia romântica) e sério, foi a melhor coisa!



O filme conta a história de Wallace, um rapaz que tinha tudo para ser um cara bem sucedido mas que passou pela triste situação de pegar a namorada com outro homem. Para completar, ele desiste da faculdade de medicina (senão me engano) e vive por aí, amargurado até que seu amigo, Allan, o convida para sair e ele vai para essa festinha e conhece a Chantry, uma mulher/garota fofa, sensível e tudo aqui e mais um pouco do que ele precisa. Eles ficam a festa inteira conversando e decide levá-la para casa. Chegando lá, ele descobre que ela tem namorado, está feliz e que ela sente falta de ter amigos masculinos, pois ela acredita que os homens acham que só porque as mulheres tem namorados significa que não podem ser amigos. Wallace acaba que sendo apenas amigo dela (mesmo nutrindo um amor por ela desde o começo) e eles acabam se afastando um pouco, mas acabam se reencontrando novamente por acaso e a amizade retorna, onde os dois fazem tudo juntos e conversam o tempo todo, mesmo ele apaixonado por ela e ela com namorado.







Gostei do filme por ele ser muito engraçado e os dois são lindos. Sério! Ela é animadora e sensível, daquelas sonhadoras que, de tão sonhadora, parece meio deslocada e isso foi uma coisa que eu fiquei espantada de perceber porque eu sou muito assim (haha!). O Wallace é daqueles caras que fazem de tudo para se manter próximo da pessoa (mesmo sabendo que ela não gosta dele do mesmo jeito que ele) porque no final das contas eles são amigos e isso pode ser um problema pois com toda certeza vai chegar uma hora em que ele vai ter que decidir se vai contar pra ela tudo que sente e por em risco a amizade dos dois ou não. Achei os cenários do filme incríveis! Cada cena tinha um detalhe único que te fazia querer ir para lá para poder experimentar aquele ambiente também. Aliás, sou muito de anotar cidades que se passam no filme para eu pesquisar sobre a cultura de lá e também para conhecer (agora é só juntar grana e ser feliz). Adoro filmes gringos por isso, aqui no Brasil as coisas são tão iguais que até quando um americano toma café naquele frio se torna algo absurdamente incrível. Enfim, acho que o filme em si é muito magnífico por conseguir expressar um dilema comum de um jeito diferente. Já disse que adorei os dois? Hahaha. O Wallace tem um jeito meio estranho, principalmente por ter sofrido uma traição e acredito que isso o deixou ainda mais parecido com a Chantry. Sei lá, foi só um pensamento estranho e aleatório.







P.s.: Essa cena é muito eu e meu namorado hahahaha. 






Quem mais assistiu o filme? Gostaram?


Deixem nos comentários o que acharam e me indiquem filmes do gênero se puderem. Adoro filmes clichês de comédia romântica haha!


Beijos e uma ótima semana!!


 









Direção: Dallas Jenkins

Elenco: Daniel Radcliffe, Zoe Kazan, Megan Park, Adam Driver

Roteiro: Dallas Jenkins

Produção: André Rouleau

Duração: 111 minutos

Classificação: Livre

Distribuição: Diamond Films

Ano: 2010

domingo, 15 de março de 2015

Shuffle da Alê (#40)







Oii, pessoal!





Fiz uma mudança nos planos por motivos de achar melhor postar o Shuffle antes das resenhas que eu vou postar aqui nesse humilde blog. Essa semana passei por aquele problema de você entrar na loja e do nada começar a tocar uma música que você ama, já ouviu mas não lembra (não lembra mesmo) que música é aquela. Passei exatos 3 dias com isso na cabeça e, depois de pesquisar muito, consegui achar a benedita rsrs. Era a música "Speed of Sound" do Coldplay e achei pois lembrava do comecinho dela que ele canta "Hello". Gente, é a pior coisa você querer saber uma coisa e não lembrar rsrs. O bom é que eu escutei muito as músicas da banda e algumas eu até coloquei no Shuffle. Simbora õ/





1 - Speed Of Sound - Coldplay
















2 - Gold - Imagine Dragons





Como faz para parar de ouvir essa banda maravilinda? Não dá, não é mesmo?













3 - Strawberry Swing - Coldplay
















4 - Do I wanna know? - Arctic Monkeys





Música boa para poder melhorar no inglês =D










5 - Skinny love - Birdy





Da série: "Músicas da minha vida..."










Gostaram das minhas escolhas? Deixem nos comentários quais foram as mais ouvidas por vocês! Adoro conhecer músicas novas ^^


Não deixem de nos acompanhar nas redes sociais! 


Beijocas




quarta-feira, 11 de março de 2015

How to Get Away With Murder - Análise 1ª Temporada








Como disse no ultimo post de
séries, esse ano foi um ano bem complicado pra minha vida de “seriador”, pois
estrearam muitas séries sensacionais nas quais me viciei, porém metade delas
foi cruelmente cancelada (saudades Red Band Societ e A to Z). Dentre as
novidades que sobreviveram, teve uma que me viciou de um jeito que eu não
ficava desde a sexta temporada de The Mentalist quando eles estavam pra revelar
quem era o grande Serial Killer (que aliás foi um episódio broxante), How to
Get Away With Murder ou como eu gosto de chamar How to Get Away With a
Forninhos veio prometendo causar alguns infartos nos expectadores e ela
conseguiu.








Antes de falar sobre a série em
si, tenho que dizer rapidamente sobre um dos cérebros por trás dessa maravilha,
Shonda Rhimes. A mulher é considerada atualmente uma das maiores showrunners da
TV Americana e não é pra pouco, duas das séries mais queridas e assistidas mundialmente saíram da cabeça dela. Mesmo sabendo disso, nunca me interessei
muito por Greys Anatomy, mesmo por que são 11 temporadas. E Scandal sempre tive
muita curiosidade, por ter essa parte de assessoria de imagem que é algo
relacionado a área que estudo, mas faltou vergonha na cara pra começar. Até que
ano passado eis que ela me surge com HTGAWM, que não é criação dela, mas que
ela assina como Produtora Executiva, então dá quase no mesmo. Resolvi dar uma
chance a Shonda e já no episódio piloto descobri o porquê dos fãs a chamarem de
Shondanás, o pacto ali meus caros, é dos grandes.

A História é dividida em duas linhas
de tempo separadas por três meses onde acontecem dois crimes no qual os
personagens podem estar envolvidos. Três meses antes participamos da primeira
aula da Annalise Keating, advogada e professora de Introdução a Direito Penal
ou como ela gosta de chamar Como sair impune de um homicídio. Já de cara ela
apresenta aos seus alunos um caso real e os desafia a encontrar a melhor defesa
para sua cliente, quando o "exercício" acabar os melhores da turma serão estagiários em seu prestigiado escritório.  Três meses à frente testemunhamos quatro, dos
cinco membros do Team Annalise transtornados tentando se livrar de um corpo (quem
nunca?).





Na sua primeira metade da
temporada, somos jogados como se fossemos cegos em tiroteio, os episódios vão
passando e essas linhas de tempo vão se aproximando, perguntas são respondidas
e muitas reviravoltas acontecem, fazendo com que nós expectadores criássemos teorias
malucas para tentar entender todos os porquês e ficássemos na fissura para
assistir o próximo episódio o mais rápido possível. No último episódio antes do
hiatus de fim de ano, uma das principais perguntas é respondidas e uma bomba
é jogada em nossos colos com o uso de somente duas palavras “don’t be”.










Quando as linhas de tempo
finalmente se encontram, eu na minha mania de achismo pensei que a série
perderia um pouco da sua magia, ledo engano. Na segunda metade da temporada os
personagens vivem uma espécie de campo minado, onde cada passo em falso pode
ocasionar na destruição de tudo que eles construíram, eu que tenho crise de
ansiedade, quase morri em todos os seis episódios finais.


Além desses mistérios centrais,
ainda temos aqueles plots de caso do dia, a cada episódio Annalise tem algum
cliente que está sendo acusado de algum crime e cabe a ela e seu time tentar
provar que ele é inocente. O bacana é que esses casos são quase tão
interessantes quanto o plot central e os “problemas” desses clientes, sempre de
alguma forma estão ligados a algo que está acontecendo com um dos personagens,
fazendo com que não atrapalhe o desenvolvimento da trama central.


Annalise Keating, talvez seja um
dos personagens mais bem construídos que já conheci nesse meus poucos anos como
“seriador”. Profissionalmente a mulher é imbatível, ela não mede esforços para
conseguir o que quer, passa por cima de tudo e todos e não tem medo de falar
verdade na cara das pessoas, sejam elas seus alunos, empregados, promotores ou
até mesmo juízes. Porém, no quarto episódio, quando pensávamos que nada atingia
essa mulher, em uma das cenas mais bonitas que já presenciei, ao som de No
One's Here To Sleep ela tira toda sua armadura de mulher forte, composta por
sua maquiagem pesada, peruca e joias e nos apresenta Anna Mae (seu verdadeiro
nome) a mulher emocionalmente frágil, sensível e humana. Viola Davis consegue
passar esses dois lados da personagem, de mulher destruidora a mulher destruída
com uma atuação excelente que beira a perfeição.










Os restante dos personagens também
são super bem construídos, embora alguns sejam bastante chatos (alo Wezzzz) é
bem perceptível que isso faz parte da personalidade deles e o não gostar talvez
aconteça simplesmente por que o santo não bate.


Mesmo tendo um roteiro genial ele tem como base principal um assassinato e um dos meus medos era que após a resolução dele a série acabasse se perdendo, pois já na sinopse é possível enxergar uma "data de validade" pra ela. Eis que na season finale, praticamente na ultima cena, acontece um cliffhanger que fez minha cabeça explodir.


How to Get Away With Murder tem
um roteiro praticamente impecável e a direção de arte só ajuda em criar esse
clima de tensão e suspense que gira em torno da série e com certeza foi uma das melhores estreias dessa ultima fall season. Se você gosta de um bom mistério e ainda não começou a assistir essa belezura de série acho bom correr.













sexta-feira, 6 de março de 2015

Nostalgia: Simple Plan






Ainda em um momento muito nostálgico da minha vida, mais precisamente na última semana de fevereiro, eu estava em um momento muito "Can anybody hear me?" e acabei que lembrando das músicas do Simple Plan. Nunca fui fã tipo ~de comprar coisas e blábláblá~ mas era aquela banda que, se eu ouvisse passando na MTV, eu pararia o que eu estava fazendo para ficar horas ouvindo. Teve uma época que eu gostava muito do vocalista, o Pierre Bouver (lembro porque eu falava que esse seria o nome do meu filho) e lembrando de tudo isso, resolvi colocar todos esses feelings nesse humilde blog.





Astronaut





Claro que eu começaria com a melhor música deles para mim. Amo muito a letra dessa música, o clipe dela, os vocais, tudo! A gente muda muito quando vai crescendo e amadurecendo, mas tem coisas que você não tem como deixar no passado hihi.



"Can anybody hear me?
Or am I talking to myself?
My mind is running empty
In this search for someone else
Who doesn't look right through me.
It's all just static in my head
Can anybody tell me why I'm lonely like a satellite?"












Your love is a lie




~ MEODEOS~ Tomei um susto quando eu coloquei essa música para tocar. Comecei a cantar automaticamente e eu nem lembrava da música haha. Adoro essa música porque foi uma das primeiras músicas que eu ouvi da banda e, cai entre nós, as bandas daquela época eram todas trabalhadas nas letras melosas, né? Pior é que eu acabei de lembrar que eu tive sim um momento "fãnatica" pelo Simple Plan: Foi quando ouvi essa música. Aiai, como as pessoas evoluem.



"You can tell me that there's nobody else

(But I feel it)
You can tell me that you're home by yourself
(But I see it)
You can look into my eyes and pretend all you want
But I know, I know
Your love is just a lie (lie, lie)
It's nothing but a lie (lie, lie)"









Crazy



Adoro essa música! Nossa meu, acho que eu ouvia essa música constantemente quando estava no intervalo do colégio, muito eu fazer esse tipo de coisa. Gosto muito do modo que eles expressam as opiniões numa canção, um dom que eu, infelizmente, não tenho. Cai entre nós, essa música é tipo o que acontece hoje, não é mesmo? Gente que precisa ser magra para estar "dentro dos padrões", que precisamos de "coisas de marca/ coisas caras" para sermos felizes... Fala sério, né?



"Diet pills, surgery
Photoshopped pictures in magazines
Telling them how they should be
It doesn't make sense to me"











Save You



Pra fechar com chave dourada, eis que estão aqui as duas músicas que eu tive um momento de amor e ódio. Nem vou escrever nada, vou apenas sentir.



"If only I could
Find the answer
To take it all away"








Se eu tivesse colocado todas as músicas que eu gostaria de ter colocado, esse post ficaria enorme haha mas é isso. Quais foram as músicas do Simple Plan que vocês mais gostam de escutar ou que já gostaram, né? O bom da música é que elas sempre te levam a um momento da sua vida e às vezes é bom lembrar.



Um beijo e tchaau

quarta-feira, 4 de março de 2015

O menino do pijama listrado - John Boyne








Oii, gente! Tudo bem com vocês?





Dei uma burlada no meu planejamento literário e acabei incluindo esse livro maravilhoso. Vi minha irmã lendo e tendo surtos por ele que eu não resisti e li. Foi a melhor coisa que eu fiz e ainda não sei o porquê de ter demorado tanto para ler esse livro que é magnífico. O livro narra a história de Bruno, um garoto que tem 9 anos de idade e que é um explorador, mas não faz a mínima ideia do que está acontecendo no mundo, até porque ele só tem 9 anos. Seu pai é um soldado e devido ao trabalho, eles precisam se mudar para uma casa nova e Bruno não gosta da ideia de deixar seus melhores amigos e deixar a casa que ele cresceu. 











Eles se mudam e Bruno vê da sua janela que existe uma "fazenda" e ele fica com aquilo na cabeça e mesmo contra a vontade da mãe, ele vai lá explorar. Chegando lá, ele encontra uma cerca que (literalmente) mudará a sua vida pois do outro lado dela ele encontra Shmuel e como a amizade verdadeira deles supera todos os rótulos impostos pela sociedade, principalmente na Segunda Guerra. Vou colocar uma foto da adaptação (que eu também vou fazer uma crítica) que me chamou bastante atenção por ser uma foto que expressa muito o livro.







O livro começa chamando atenção pela capa com as listras simulando o pijama listrado e um ar meio sombrio. A diagramação está impecável e eu adorei muito a escrita do autor. Esse livro é tipo daqueles que você não pode escrever muito para não dar spoilers, mas que você precisa escrever pois todo mundo nessa galáxia precisa conhecer e que de fato precisa. Você cresce com o livro, cresce com os personagens e imagina como deveria ter isso horrível viver nos anos em que o nazismo tomou conta da Alemanha. Embora não seja a mesma coisa, eu penso muito nas pessoas que sofrem por outras causas, como na África que sofre por falta de comida, água e o mínimo de saneamento básico que todo ser humano deveria ter. Não preciso ir muito longe para ver a realidade aqui mesmo, no nosso país. Mesmo não tendo a mesma proporção daquela época, a violência tem tomado conta em todas as cidades e dói imaginar que em pleno ano de 2015 ainda vemos injustiças, pessoas que matam as outras por coisas fúteis ou, até mesmo, por opção sexual, por religião ou pela raça. É triste. Espero viver até o dia em que eu possa sair de casa com a certeza de que eu voltarei para casa.









Recomendo muito o livro, agora vou começar "O Diário de Anne Frank" que é outro livro passado na época da Alemanha Nazista mas que eu já sei que é tão forte quanto este. Espero muito que vocês tenham gostado da resenha e deixem nos comentários o que acharam do livro (aqueles que leram) mas sem spoilers, okay?



Beijos e tchaaau






Livro: O Menino do Pijama Listrado


Autor: John Boyne


Páginas: 186


ISBN: 978-85-359-1112-1


segunda-feira, 2 de março de 2015

Favoritos do mês (2) ♥






Fevereiro começou daquele jeito, centenas de milhares de coisas para fazer e para dar conta de tudo é hard. O bom é que as coisas mesmo assim estão dando certo e a correria está valendo a pena. Estou bem focada com os meus planejamentos e estou conseguindo conquistar as coisas aos poucos. Hoje, sábado, último dia do mês, é o dia para escrever o post de favoritos do mês de fevereiro. Teve bastante coisa legal (e não tão legal assim), mas fico feliz pois a maioria é positiva e vou compartilhar com vocês.





Tecnologia: Xbox 360 + Jogo Injustice






Sábado é o dia de adiantar tudo pois além de fazer curso e trabalhar (porque né) eu normalmente adianto os trabalhos da faculdade, as lições e também os posts da semana para o blog. Quando dá eu ainda dou uma geral nas minhas bagunças, mas hoje foi um sábado diferente pois inaugurei meu vídeo-game (hehehehehehe \o/\o/). Ele chegou no meio da semana e hoje larguei tudo para experimentar essa belezura (hihi). Mesmo tendo apanhado (tipo, apanhado mesmo) no jogo Injustice, eu recomendo muito o jogo. Sério, os gráficos são INCRÍVEIS e os cenários, maravilhosos. Amei  





Livro: O Menino do Pijama Listrado








Imagem: Mudando de Assunto

Como é que um livro consegue mexer tanto com a gente, não é mesmo? Esse livro me comoveu de tal forma que eu fiquei (sem brincadeira) sonhando com esse livro por exatos 3 dias. Recomendo muito que todos leiam e, essa semana, sai a resenha dele aqui no blog. 




Filme: A mulher de preto 2 (anjo da morte)








O filmezinho sinistro esse, viu?! Eu gosto bastante de filmes de terror, esses que dão sustos mas que tem história, e esse filme conseguiu me assustar de tal forma que eu fiquei uns 10 minutos com as mãos no rosto para ~tentar não ver~ mas dava aquelas olhadas marotas haha. Recomendo muito que vocês assistam o primeiro e esse que está em cartaz nos cinemas.



Série: The Flash








A minha felicidade do dia foi conseguir assistir todos os episódios que faltam para acabar a primeira temporada de "The Flash". Estava desde janeiro sem assistir (shame on me) e consegui terminar os episódios da primeira temporada hoje hehehe (\o/). Agora, só faltam mais 20 séries para atualizar (hihihi).




Música favorita: Love me like you do - Ellie Goding










Vídeo favorito: Lady Gaga em tributo aos 50 anos de "A Noviça Rebelde" (https://vid.me/urJo)










Post favorito: Receita de frango com vegetais (http://www.pequeninavanilla.com.br/receita-frango-com-vegetais-e-molho-ingles-mostarda)







Imagem: Pequenina Vanilla






E vocês, quais foram os favoritos de vocês nesse mês de fevereiro?


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Beijocas e tchaaau







domingo, 1 de março de 2015

Shuffle #39 - Erick's Time





Finalmente consegui fazer um shuffe no dia certo \o/, quase no fim do dia, mas consegui. Hoje não to muito afim de enrolar então vamos direto ao Shuffle





Runaway - Ed Sheeran

Ed já é figurinha repetida aqui no Shuffle, quase toda semana eu to viciado em alguma musica dele e a bola da vez é Runaway, uma baladinha puxada pro pop que aquela incontrolável de dançar.



Hero - Family of the year

Essa musica faz parte da incrível trilha sonora de Boyhood - da infância a juventude e assim que eu ouvi os primeiros versos dela "I don't wanna be your hero I don't wanna be a big man" pensei: "Meu Deus preciso dessa música" e estou viciado nela desde então.





Favorite Record - Fall out Boy

O álbum novo do FoB saiu no começo do mês passado e eu já fiz questão de baixar, por motivos de Fall out boy né minha gente. Me surpreendi, pois o álbum tá bem puxado pro pop e embora tenha ficado bem diferente do que eu estava acostumado a escutar a banda tocar, mas mesmo assim eu gostei bastante. Favorite Record não é a minha "favorite record" do álbum, mas é umas delas.



So Strong - Naughty boy feat Chasing Grace





Não consigo explicar porque estou viciado nessa musica, só sei que eu estou.







Sky full of star - Coldplay

Sempre fui bastante fã de Coldplay, mas nos últimos anos fiquei um pouco relapso com as novidades da banda até que ouvi essa baladinha super contagiante e o vicio voltou ao normal





Bom galera, foi um Shuffle bem rápido, sem enrolação. Espero que vocês tenham gostado, comentem o que acharam dele e até a próxima.