Olá estranhos da internet! Tudo bem? Já faz um tempo que não faço resenhas, e isso é culpa do fim de semestre na faculdade, vocês devem imaginar como é: trabalhos finais, provas, chorar meio ponto pro professor pra não pegar DP, essas coisas de sempre. Graças a Deus acabou e enfim estou de férias e vocês devem imaginar qual foi a primeira coisa que fiz ao chegar em casa depois do ultimo dia de aula, isso mesmo, peguei um livro o abracei e falei “livro prepare-se que agora vou lhe usar”. E como eu ainda estava no clima de aulas, resolvi pegar o livro que eu sabia que seria o mais leve e de mais fácil leitura que tem na minha estante e o escolhido como vocês devem ter visto pelo título do post foi o incrível: “Extraordinário”.
O livro conta a historia de Algust Pulman, ou Auggie, um simples garotinho de 10 anos que seria “normal” se não fosse o fato dele ter uma espécie de doença genética que ocasionou uma deformação em seu rosto, e essa deformação é tão grave que o medico que estava realizando o seu parto desmaiou.
Não vou descrever minha aparência. Não importa o que você esteja pensando, por que provavelmente é pior.
Auggie já passou por diversas cirurgias, algumas por conta de complicações, outras pra tentar “arrumar” seu rosto e por conta disso ele nunca pode frequentar uma escola, tendo como professora a sua mãe. Quando ele esta preste a ir para o quinto ano, seu pais mesmo muito protetores acham que seria melhor que ele começasse a ir em uma escola normal para poder socializar com as crianças de sua idade, a principio ele não gostou muito da ideia, pois ele sabe como as pessoas agem quando o vêem e ser “exposto” em uma escola onde há varias outras crianças que podem e vão falar dele, não é uma boa ideia. Porém ele acaba decidindo ir com a condição de poder desistir a qualquer momento, desde que tenha um bom motivo pra isso. E é basicamente essa a historia que o livro ira retratar, como Auggie vai se “virar” na escola.
Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que outros não ficam encarando crianças comuns aonde quer que elas vão.
Por se tratar de um livro infanto-juvenil, "Extraordinário" possui uma narrativa bem simples e fluida, eu o li em menos de 6 horas, mas isso não diminui em nada a sua grandiosidade. E embora a historia de Auggie, seja uma historia triste, o livro não é triste, ele é uma montanha-russa de emoções e traz uma mensagem a cada virada de pagina. Nunca chorei lendo um livro, mas confesso que em diversos momentos, meus olhos ficaram bem marejados por conta de quão bela é essa historia.
Alem de que em um mundo onde a beleza é muitas vezes mais importante que a personalidade "Extraordinário" é um grande "tapa na cara da sociedade". E embora não seja o melhor livro do mundo, eu acredito que todas as crianças deveriam ler ele e discuti-lo junto nas escolas, pois "Extraordinário" é uma grande arma contra o bullying.
Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.
Seus feitos, são seus monumentos.
Esse preceito significa que deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais do que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós. São como monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis depois que eles morrem. Como as pirâmides que os egípcios construíram para homenagear os faraós. Só que, em vez de pedra, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você.
Título Original: Wonder
Autor: R.J. Palacio
Editora: Intrínseca
Paginas: 310
Ano: 2013
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