Olá estranhos da internet! Como
disse na resenha de Correr ou Morrer (que você pode ler clicando aqui), achei o
livro fantástico e ele entrou pra minha lista de “Series do Coração” (awnt) e
como por sorte eu já tinha comprado os dois livros seguintes, assim que
terminei o primeiro já fui correndo pegar o segundo, mesmo por que o “Correr ou
Morrer” termina com aquele tipo de cliffhanger que se você não pegar o próximo
logo, provavelmente você terá um infarto (exagero mode: on). Lembrando que se
você ainda não leu o primeiro volume, talvez seja melhor você não ler essa
resenha, pois pode conter alguns spoilers.
Ainda nas páginas finais do
primeiro volume da série, eu fui levado a acreditar que as coisas iriam dar
certo para os Clareanos, que enfim eles estariam seguros e poderiam viver uma
vida normal, tanto é que estava começando a achar que os dois livros seguintes
eram desnecessários e que as continuações eram só “jogada” pro autor e a editora
ganharem mais dinheiro, mas como de costume levei um tapa na cara bem dado, o
livro termina com uma reviravolta daquelas que você simplesmente não consegue
segurar um “AH MEU DEUS!!” mesmo estando
em um ônibus lotado.
Quando eu comecei a ler esse
segundo volume eu fiquei apreensivo de que ele sofresse da “Síndrome do segundo
livro”, sabe quando você começa a ler uma trilogia, ou uma série, e o primeiro
livro é ótimo, mas quando você pega o segundo, ele não é lá essas coisas, pois
bem, esse era o principal medo que eu tive, porém felizmente não há esse
problema em “A Prova de fogo”, ele não começa de uma forma tão impactante
quanto o primeiro, mas rapidinho (quando eu digo “rapidinho” e lá pelo 5º
capitulo) ele fica de tirar o fôlego.
Em "A Prova de Fogo" os Clareanos
se veem em uma Terra desolada por conta dos clarões solares que começaram do
nada, por falta de expressão melhor, “cagaram com todo o planeta”, como se não
bastasse isso, Thomas e os restante dos
garotos descobrem que grande parte dos humanos contraiu uma doença chamada
“Fulgor” que vai acabando com seu cérebro e te deixando completamente louco aos
poucos até te transformar em uma espécie de zumbi psicopata, ou como são
chamados no livro, Cranks. E pra ferrar de vez com a vida dos garotos eles
também descobrem que são parte de um experimento pra tentar achar a cura pra
essa doença e que o labirinto foi o mais fácil dos testes, agora eles terão que
atravessar um deserto, quase sem água e sem comida, além de podendo ser
atacados a qualquer momento pelos Cranks. Coisa simples.
No decorrer do livro varias
questões são respondidas, mas muitas outras são levantadas, o que faz com que
nós leitores permaneçamos no escuro e às vezes isso é frustrante, por que quando
você acha que está começando a entender o que está acontecendo, acontece uma
reviravolta e você não entende mais nada.
Outro ponto positivo no livro, é
que diferente do primeiro volume, onde não há tanto aprofundamento nos
personagens coadjuvantes, nesse livro começamos a gostar de alguns outros personagens
e até a se importar com o bem-estar deles. Também somos apresentados a novos
personagens, dentre eles a minha favorita, Brenda.
E enquanto no livro anterior
tinha zero romance, nesse começa a se desenvolver um possível pequeno triangulo
amoroso, mas quase não há foco nele, assim como em “Correr ou Morrer” os
personagens estão muito mais preocupados em sobreviver do que em saber qual
será o seu par romântico.
Sobre a escrita do autor, nem tem
o que falar, continua muito dinâmica e fluida, é difícil até parar de ler, já a
edição também está linda, adoro essa capa e os tons sombrios de cores que foram
usados. Se você já leu o “Correr ou
Morrer” e ainda não leu “A Prova de Fogo”, meu caro, você não sabe o que
está perdendo.
Título Original: The Scorch Trials
Autor: James Dashner
Editora: Vergara e Riba
Paginas: 400
Ano: 2011
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