Oláá pessoal... Nossa, nunca foi tão difícil começar um post como esse. Sério. Estou olhando aqui a tela do computador e não saia nada, nada, nada. Pra ter uma ideia: eu comprei o livro por causa da capa e não sabia do quanto que eu iria gostar.
Hoje vamos falar sobre a adaptação cinematográfica de "A Culpa é das Estrelas" do nosso querido John Green e esse vai ser um daqueles posts enorme com a minha opinião e a do Erick, iriamos fazer dois post, mas por motivos de preguiça, resolvemos deixar tudo aqui. Falando sobre o livro, foi minha primeira obra dele (e a primeira do Erick) e eu simplesmente amei a história, tanto que estava super ansiosa para assistir a adaptação. Era pra ter assistido/ comentado antes, mas houve alguns imprevistos e acabei assistindo no dia dos namorados... Sim, no dia dos namorados, que clichê (rs). Aliás, eu recomendo para que, quem ainda não leu, leia o livro.
Alexsandra:
O filme conta a história de Hazel Grace, uma garota que tem câncer no pulmão e que ainda está viva, graças à uma droga experimental que deu certo nela. Após sua mãe convencê-la de ir ao grupo de apoio para pessoas que tem/ tiveram câncer, ela conhece Augustus Waters, um garoto lindo, charmoso, sarcástico e que também teve câncer, mas que quer viver. Totalmente o oposto de Hazel. Mesmo assim, ela não resiste e acaba se apaixonando, vivendo um romance inesperado. Em meio aos problemas enfrentados por ambos pela doença, eles encontram no amor, a força para continuar lutando.
Foi inevitável: chorei praticamente o filme inteiro. Achei que tudo foi muito bem trabalhado, não só nos atores (principalmente nos pais da Hazel, que fizeram uma grandiosa interpretação, o Isaac também [divou]), mas na caracterização como um todo, no cenário, nos detalhes (pra quem leu sabe que eles se comunicam constantemente via sms, então eles colocaram os sms pra gente ler), a entrega dos personagens conforme o andamento do filme, tudo! Foi um filme muito forte de assistir e não me desapontei em nenhum momento.
Achei a Shailene (intimidade) muito Hazel Grace, rs... Gostei dela no filme, as expressões e etc. O Ansel Elgort me impressionou bastante, eu era uma daquelas que fiquei "meio assim" quando eu li que ele faria o papel, mas acho que a maioria que pensou dessa forma, agora tem a mesma opinião que a minha: Não teria outro Gus!
Saí da sala com os olhos vermelhos de tanto chorar, desesperada por ter acabado. Mesmo lendo o livro, chorado muito, ainda sim o filme conseguiu me fazer chorar novamente e sentir as mesmas emoções que eu senti ao ler. Não teve uma cena sequer que não foi lembrada, cada detalhe foi levado para o filme, as FAAALAS do livro foram colocadas no filme, tudo!! Uma das melhores adaptações que eu já assisti!
Se eu recomendo que vocês assistam? CORREEEEEE! Larga tudo que tá fazendo e vai! John Green, eu leria até a sua lista de compras!
Erick:
Esse post era pra ter sido publicado a uns vinte dias atrás, mas advinha quem demorou milênios para assistir ao filme? Isso mesmo, a Alexsandra
Uma das coisas que sempre eu vejo como um problema em pelo menos 70% das adaptações de livros para o cinema é o roteiro, embora “tecnicamente” o roteiro já está ali pronto no livro, contar uma história de centenas de página em duas horas de filme é algo que parece ser muito difícil, pois a maioria das adaptações sempre parecem ser muito corridas, muitas vezes não há aquele tempo pra você sentir empatia e conhecer os personagens direito. E esse também era um dos meus receios sobre essa adaptação, pois como disse na resenha do livro, eu nem gostei tanto assim da história, o que mais me cativou no livro foi a essência dos personagens e como eles eram palpáveis, eu acreditava que os roteiristas dos filme não seriam capazes de trazer toda essa essência pras telonas. Mas não é que eles conseguiram! Além do longa não ficar com aquele ar corrido, tudo acontece em um ritmo bem bacana e há um aprofundamento muito grande na Hazel e no Gus, principalmente por que o roteiro foca somente nos dois, os dois sempre estão em cena e não há espaço para os demais personagens. Essa é uma jogada arriscada, mas deu muito certo em A Culpa é das Estrelas.
Como a Alexsandra disse, a atuação tanto de Shailene Woodley quanto do Ansel Engort, foram muito boas, eles conseguiram personificar muito bem Hazel e o Gus respectivamente, as vezes eu senti uns deslizes, como se eles não estivessem muito confortáveis com os personagens, mas não foi nada muito grave e o decorrer do filme eles foram indo tão bem que eu nem me importei. Ouvi muitas pessoas falando muito bem de Laura Dem, como a mãe da Hazel, e eu também achei que ela consegui transparecer bem a preocupação que uma mãe tem com seu filho doente, mas toda vez que ela estava em cena eu ficava incomodado, não sei ao certo por que, mas ela sim me pareceu o tempo todo não muito confortável com o seu personagem. Já o Sam Tremmel eu consegui sentir ele 100% como um pai que embora esteja sofrendo muito com tudo que acontece com a filha, tem que colocar uma máscara de pessoa forte, pra conseguir sustentar emocionalmente tanto a esposa, quanto a filha, eu achei o cara um máximo. Agora, duas pessoas que roubaram totalmente a cena nesse filme foram Willem DaFoe e Nat Wolf. Bem, Willem Dafoe é o Willem Dafoe, eu nem tinha muita preocupação a respeito da maneira com que ele ia personificar o seu personagem nos poucos minutos em que apareceu, ele foi simplesmente genial. Já Nat Wolf, não conhecia ainda o trabalho dele, mas o cara me surpreendeu bastante todas as vezes que ele aparecia, roubava a cena completamente e acredito que ele vá fazer eu gostar um pouco mais do Quentin na adaptação de Cidades de Papel.
A única reclamação que eu tenho que fazer mesmo é com a direção, Josh Boone não foi ousado em nenhum momento, ele usou e abusou muito de técnicas cafonas e apelativas pra impulsionar o público a chorar que há em filmes dramalhões, ou comedias românticas meia boca que vemos por ai, principalmente na questão de trilha sonora. Todas as vezes que um dos personagens iam falar uma das quotes bonitinhas do livro que estamos cansados de ver no facebook, a câmera focava no rosto do ator e lá vinha uma música triste, isso se for usado uma vez ou outra, tudo bem, agora usar todas as vezes, isso me incomodou profundamente, acho que só não fiquei incomodado na cena da Casa da Anne Frank, que achei incrível. Coisas como a câmera lenta na cena que a Hazel tem a crise me deixaram muito bravo, a única coisa que eu pensava era “Moço é sério isso?”. E não tinha necessidade dele usar de tais técnicas, o roteiro como disse estava excelente, o enredo da história é emocionante, ele por si só já iria fazer o público cair em lagrimas, pra que apelar mais? Cadê a ousadia senhor Boone?
Aqui temos um garoto sem uma perna e uma garota com um tubo de oxigênio e ninguém deu lugar para os dois. Cade a educação senhores europeus? |
Fora isso o filme está excelente, como adaptação está bem fiel ao livro, tudo bem que senti falta da parte em que eles fazem o anuncio pra doar o balanço, que é uma das minhas partes favoritas, mas isso era meio desnecessário mesmo, então eu perdoo, outra coisa que eu senti falta foi quando há o dialogo sobre Shakespere que justifica por que o nome do livro é "A Culpa é das Estrelas", quem não leu o livro pode pensar que o titulo é esse por conta da Champagne, mas tudo bem. Não chorei, pois troquei minhas glândulas lacrimais por mais livros kk , mas quase tive que arranjar um bote pra sair da sala, de tanta gente chorando. E o mais engraçado são os marmanjos fazendo cara de sério pra tentar não pagar mico chorando na frente das namoradas.
Bom pessoal, como dá pra perceber, gostamos bastante do filme ao todo. Não é a melhor adaptação de livro já feita, mas pode-se dizer que ela está muito superior a muitas outras adaptações que andamos vendo por ai. Se você gostou do livro e ainda não assistiu o filme vá assistir, você não vai se arrepender. E para aqueles que não leram um livro, deem uma chance pra história desses dois, você provavelmente irá se surpreender.
Título original: The Fault in Our Stars
Diretor: Josh Boone
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Engort, Laura Dem, Willem DaFoe, Nat Wolf, Sam Tremmel
Produção: Marty Bowen | Wyck Godfrey
Roteiro: Michael H. Weber, Scott Neustadter
Duração: 125 minutos
Ano:2014
País: EUA
Gênero: Drama
Distribuidora: Fox Film do Brasil
Eu ainda não assisti ao filme, mas tô morreeeeendo de vontade. Na verdade, não assisti ainda por que não chegou ainda na minha cidade (aff...), mas, assim que chegar, não voou perder tempo.
ResponderExcluirEstou seguindo o blog de vocês. Beijos
blogfalandodelivros.blogspot.com.br
Eva, assim que lançar, corre! rs Ótima adaptação, uma das melhores na minha humilde opinião.
ExcluirBeijos <3
Um filme incrivelmente lindo! Adorei a resenha!
ResponderExcluirComecei a seguir o blog, adorei!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Obrigada Ale, que bom que você gostou!
ExcluirBeijocas <3
Pode me chamar de insensivel, mas meus olhos nem lacrimejaram '-'
ResponderExcluirNão sei se foi porque eu só consigo ver Shailene e Ansel como irmãos, ou se foi porque não me emocionou mesmo, mas chorar eu não chorei. Achei um bom filme, boas atuações, tudo bem feito mas... Não causou o efeito do livro em mim.
Beijos
http://www.interacaoliteraria.com/
Acontece, Paula. Eu sou chorona, então eu chorei e muito, o Erick já não chorou (diz ele, né?) rs. Mas foi uma ótima adaptação ^^
ExcluirBeijocas ♥
Gente, esse seu post me fez ficar com vontade de ir correndo ver o filme! O livro é ótimo e a adaptação para o cinema deve ter ficado incrível :D
ResponderExcluirAdorei o blog!
paradisodiparole.wordpress.com
Obrigada pelo carinho, Eduarda! Assista porque é realmente incrível!
ExcluirBeijocas ♥
Eu necessito muito assistir esse filme, cada dia mais curiosa para ver ele.
ResponderExcluirmomentocrivelli.blogspot.com.br
Assista quando puder, você não vai se arrepender!
ExcluirBeijocas ♥
Calma, Monique! kkkkk quando você assistir nos conte o que achou!
ResponderExcluirBeijocas ♥