Vamos falar sobre a série Divergente! Antes de tudo, gostaria de avisar que essa trilogia é para maiores de 18 anos e contém todos os livros então cuidado com os spoilers e espero que gostem!
Divergente (Livro 01):
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
(Skoob)
Título Original: Insurgent Autor: Veronica Roth Editora: Rocco Páginas: 512 Ano: 2013 |
Insurgente (Livro 02):
Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
(Skoob)
Título Original: Allegiant Autor: Veronica Roth Editora: Rocco Páginas: 528 Ano: 2014 |
Convergente (Livro 03):
A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. Livro mais vendido pela Amazon no segmento infantojuvenil em 2013, Convergente chega ao Brasil em meio à expectativa pela estreia de Divergente nos cinemas, em abril. A série segue no topo na lista de bestsellers do The New York Times.
(Skoob)
CUIDADO!! CONTÉM SPOILERS
Divergente é um livro incrível. A história é bem estruturada, bem desenvolvida, você se apaixona pelos personagens e pelos casais. Seria um livro que eu decididamente leria varias vezes, mas não vou conseguir.
Eu gastei 1 semana para ler os 3 livros, sacrifiquei meu sono pra conseguir chegar ao fim da história, de tanto que me senti presa pela narrativa. Veronica Roth sabe como escrever bem uma história. Mas eu ainda não a superei. E vai demorar um pouco pra superar.
Eu tenho um certo problema com livros e histórias de ficção no geral: eu preciso de finais felizes. E Divergente não me deu isso. Veronica desenvolveu uma história de guerra e, no meio dessa guerra, o casal principal se apaixonou. Ela mostrou o desenvolvimento desse relacionamento, os toques que causavam arrepios na pele e aqueles olhares que faziam ambos ficarem sem graça. Mostrou a evolução dos dois, de um começo de relacionamento digno de histórias de adolescente (que eu amo) até que se entendessem, o relacionamento se desenvolvesse e, então, saíram pra “batalha final” com a promessa, que, finalmente, eles poderiam ter uma vida em paz, juntos, como não conseguiram ter até agora.
Porém, estamos falando de uma guerra. Ou seja, muitas pessoas morreram no meio do caminho. Muitos amigos foram perdidos, sacrificados, descobertos... E eu, como uma romântica incurável, me desfazia em lágrimas cada vez que a dor dos protagonistas era descrita. Mas no último livro, quando eles entendem o que devem fazer, eu queria acreditar que eles teriam o final que mereciam. Depois de tanta dor, tanto sofrimento, eles mereciam um final feliz. Juntos. Tudo pelo que eles estavam lutando tinha que valer a pena.
Eu não gosto de fechar um livro chorando. E eu chorei muito quando acabei. E, na minha opinião, um livro vale a pena quando eu fecho as suas páginas sorrindo. Quando o final é tão incrível que, apesar de tudo, os protagonistas que eu aprendi a amar e me apegar, estão finalmente em um lugar bom. Que tudo valeu à pena.
Eu sei que na vida real as coisas não são assim, as coisas quase nunca valem à pena. Mas estamos falando de ficção. Um lugar onde você pode fazer as coisas acabarem bem, mesmo que seja clichê. O mundo precisa de clichês, ele está muito duro e cruel por si só. Eu precisava que e Quatro e a Tris acabassem juntos. Eles precisavam disso. Eles saíram pra batalha final com a esperança de, quando voltassem, eles poderiam ter uma vida juntos. O Quatro voltou procurando pela Tris, mais feliz do que ele jamais se sentiu. E não a encontrou para celebrarem juntos. Eu não ligaria se tivesse sido a Christina a morrer, ou o Caleb. Eu só não queria ter lido o choque do Quatro ao entender que a Tris tinha morrido. Que toda a esperança dele de, pela primeira vez na vida, ser feliz e amado, tinha ido ralo abaixo. Não, eu não superei isso. Eu não gostei desse final, apesar de ter sido muito bem escrito. Eu preciso dessa dose de clichê. E eu não tive, e isso me fez fechar o livro e chorar largada quando acabei a série.
O que me deixa inconformada é que isso não era necessário. NÃO ERA. A Tris não precisava ter morrido. Ela podia ter sobrevivido e o final teria sido incrível. Não foi justo. Eles não mereciam isso.
Isso que me mata. Não foi justo. Não foi necessário. Foi duro demais. Real demais.
Oi, Alana! Tudo bom?
ResponderExcluirConheci o blog agora, achei super criativo e diferente. Já segui e curti a fan-page, estou amando-o.
Sou muito interessado em ler essa trilogia, pois adoro distopias.
Abraços do Dan ♥
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Obrigada, Dan! (sim, só li o comentário agora, me desculpa!)
ExcluirCom certeza vou conferir seu blog também ;)
Oi Alana!
ResponderExcluirJá sou diferente de você. Acho o espetacular da trilogia esse não clichê! Não sou de chorar pelos destinos dos personagens e achei o máximo a autora não ter dado um final feliz. Foge um pouco do resto, e acho isso o mais legal dele!
OBS.: Mas concordo que é bem triste, fiquei algumas horas absorvendo aquele final!
Bjs.
www.umolhardeestrangeiro.blogspot.com
Concordo com vc, Carol! A falta do "final feliz" deixou o livro bem diferente. É que eu sou uma manteiga derretida, então foi bem difícil superar a morte da Tris hahahaha :'(
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